sábado, 24 de abril de 2010

O outro lado da esperança.

Não sei como me encontro nesse exato momento, ás vezes bate esse sentimento de confusão. Confusão de mim mesma. Confusão sob meu coração, sob a minha vida, meus amigos não, sei quem eles são, e isso não me veem ao caso agora. O problema está comigo, posso sentí-lo. Sinto no ar, frio, congelante que há dentro de meu corpo. Lá fora faz um sol de quarenta graus, eu continuo aqui. O tempo passa e eu continuo com frio. Tenho vontade de correr e procurar o que pretendo achar sem ao menos saber o lugar onde ele se encontra. Seria loucura. Correria sem rumo, á-toa. Mas é essa vontade que sinto. Essa vontade não passa. Ela fica parada na minha frente, debochando de mim. Rindo, me testando sempre que uma oportunidade chega em suas mãos. E eu caio em suas garras.
Quando vou aprender? Quando vou crescer? Quanto vou ter que esperar? Quando a esperança morrerá? Temo de que a resposta dessa última pergunta seja nunca.
Hoje cheguei a pensar em escrever uma carta e jogá-la no mar e tudo por causa da esperança que ainda existe em meu coração.
Para certos casos, a esperança é essencial. Algo fundamental, mas sinceramente, ela está me fazendo mal agora. Queria que não existisse ou simplesmente me deixasse. Queria que não alimentasse aquilo que pretendo esquecer. Ele sempre dá forças aos pensamentos que enfraqueço. Ela os aproxima de mim e eu luto, tento mantê-los distante. É melhor assim. Vivo melhor assim.

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