domingo, 16 de junho de 2013

Laura-mar

L(au)ra,

 Au, de ouro. Puro mar de ouro. Teu brilho vem de dentro. Vem do sorriso, dos olhos, do coração. Vem de quem você é. Você, tua própria preciosidade. Minha preciosidade também. Pedrinha de brilhantes que eu quero ter pra sempre comigo. Cuidando do brilho, de você. 
Todo o ouro do mundo não se compara com o ouro que tu carrega, porque o primeiro é objeto, pode ser comprado ou vendido. O seu é seu, de ninguém mais. E ainda consegue transformar em ouro o que toca. Parte do brilho que carrego comigo foi você que me deu. Você me faz enxergar aquelas simplicidades que a gente esquece com o tempo, sabe? As belezas de histórias como Peter Pan e todo o significado da Terra do Nunca. A representação da Sininho, com todo aquele pó-mágico que cria asas em nós. Vendo o simples assim, pode-se chegar a Lua e apreciar as estrelas bem de pertinho. Do pouquinho-inho quase invisível, a Lua, as nuvens, o céu.
Mar, fadas pra você. Nuvens. Encontros com Peter (tu, Wendy) numa terra tão, mas tão livre que nem Gancho tem pra pendurar algo ou se pendurar. Mar, pra você, o tempo, a vida: os melhores. Pra você, esses seus olhos que enxergam (se pararem, sininhos pra você, que te despertem). Pra você, mimo de vó que dura pra sempre (com bolinho de chuva pela tarde). Pra você, morangos (muitos! todos!). Pra você, Mar, você: um mar formado de gotas de cada beleza da vida (beleza existente até em lados tristes). E, de gota em gota, terá em ti, Mar, o mar. 

Pra você, (mais morangos e:) meu feliz aniversário. 

Outros a n o s.


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