quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

"O ponto de esperança

É para o leitor ou para mim?"


Tento poupar a dor, apesar de necessária. Deixo-a comigo somente até o estágio de reflexão, se esse a ultrapassasse e começasse a doer, paro. Vejo os grandes autores, vejo como retratam-na com tanta facilidade, e são dores fortes, fortes demais. E essa é parte da grandeza que têm, saber falar sobre elas a ponto de mostrá-las a outros, que refletem sobre, se enxergam e enxergam mais.
Ainda não chego nela quando escrevo, e percebo: para que surjam e mostrem também a sua beleza (tem), assim como a beleza que há em outros tantos sentimentos, precisam de sinceridade. Sinceridade vinda da simplicidade. Sinceridade consigo. Aqui já há uma esperança.
Outro ponto: não deixá-la como ponto final, se não, seria somente espera. Ela é continuativa, é outro parágrafo que ainda está para ser escrito, é esperança.

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