quinta-feira, 25 de março de 2010

Não deixe-me ir.

Estava sentada na cama, acordada em uma madrugada. O sono era quase impossível de me encontrar, assim como o sonho. Aonde eles estavam? Por que me abandonavam? Não queria ficar acordada novamente procurando o que fazer para tentar achá-los seja onde estivessem perdidos.
Sentia vontade de dormir, não deitar na cama e dormir, dormir de outra forma que seria eterna e ao mesmo tempo, sentia vontade de viver. Estava agarrada aos meus amigos, minha família. Enfim, minha vida. Fiquei pensando, como seria a vida das pessoas que convivo sem a minha presença? Será que eu faria falta? Acho que nos primeiros momentos sim, depois com o decorrer do tempo, me tornariam um passado. Algo distante. Me tornaria uma lembrança, apenas. Pensei em minha querida mãe também, essa não me perdoaria nem se perdoaria até seus últimos dias de vida. Seria injusto fazer algo assim com ela, seria sim.  E comigo? Iria me rotular como fraca, ou algo parecido. Seria desistimulante desistir de algo que pertence somente a você, e que sempre será assim. Essas pessoas, me fizeram ficar, Deus principalmente, em primeiro lugar.
Meus pensamentos continuaram no ar, viajando. Não agi. Não fiz nada, fiquei parada, deitada na cama com os olhos bem abertos, ainda sem sono. Virei para o lado, tentei dormir.
Amanhã será mais um dia. E eu continuarei vivendo minha vida.

Nenhum comentário: