terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O que a história do pensamento trouxe-me esta noite

- Cuidado. Se continuar assim, ficará desinteressada pelo seu próprio mundo e perderá a vontade de viver por achar tudo muito fútil e repetitivo.
- "Tudo muito fútil"?! Desinteressada pelo mundo, eu? Como pôde imaginar uma coisa dessas? Pretendo fazer parte daqueles que vivem bem em cima da pelagem do coelho branco que é tirado da cartola do mágico. [Os dois riram ao ouvirem essa afirmação.] Pretendo olhar bem a fundo dos olhos do mágico e gritar o que vejo para os acomodados que talvez nunca conseguirão ter tal oportunidade e não é porque não podem, pois podem mas não querem. Mas chegando mais ao ponto onde quero chegar... Quando isso, despreocupe-se, não corro risco algum. O desinteresse nunca me encontrará, nunca perderei a vontade de viver por causa das futilidades que há nesse mundo, mas sim encontrar algo para admirar dentre estas futilidades. Farei do meu cotidiado o meu melhor amigo. Ele me trará sorrisos todos os dias, observações, pensamentos novos, brilho no olhar, suspiros, muita admiração e nada de acomodação.
- Estou feliz em ouvi-la pronunciando estas palavras. Saiba que está no caminho certo, assim, não fugirá da lucidez, saberá viver e ser feliz.

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