sábado, 10 de abril de 2010

Nossas noites

Ás vezes me vem um pensamento... Será que com o decorrer do tempo, muitas coisas irão mudar? A  mudança e o tempo me aterrorizam tanto, eu queria ser mais forte e encará-los com um sorriso mas o máximo que consigo é ficar séria e desconfiada diante dos dois.
Temo que um dia eu perda aquelas noites rápidas e espontâneas de família no terraço, conversando, brincando de tibitar, uma brincadeira que eu inventei. Ficamos com aquelas cadeirinhas, umas oito mais ou menos, formando um círculo fazendo churrasco, biliscando um pouco de carne ou apenas comendo pizza, daquelas três que compramos. Três pizzas gigantes, rs.
Aquelas piadinhas me marcam tanto, e eu as conto para todos.
Cada conversa aprendo algo novo. Acrescenta-se algo em mim, algo diferente que antes não se encontrava em minha pessoa, ou intelecto.
Vocês aumentam minha sabedoria, minha capacidade de expor opniões com facilidade. E um dia, eu prometo, prometo que não serei tão calada como sou hoje. Gosto muito de ouvir, mas, já que reclamam tanto, tentarei falar com frequência. Não faço por mal. Me sinto agradável ao lado de vocês, e sempre que nós encontramos há tanto o que dizer, o que conversar que as vezes até esqueço do que irei falar.
Ah, como é bom. Como é boa minha família.
Aquelas noites de caldo verde no frio, dias de praia e viagens no verão. Risadas de madrugada, muita besteira falada. Aquelas noites de sorrisos, muitos sorrisos guardarei em minha memória, cada instante.

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