Despertar
Mas
vai acabar. Sangrar é para ser natural, assim como o sentir. Por isso,
sangramos. Todo mês. Religiosamente. Por quase toda a vida. E na força
dele, vai ceder tudo o que não o pertence. E reagir. E reafirmar o
contínuo, o compromisso com a naturalidade. O ser espontâneo, como o
florescer.
Nunca achei que sangraria assim. Mas foi assim para que eu ficasse mais forte.
E
vou seguir o ritmo do violino. Da guitarra. Do violão. Do cello.
Inspirados no nosso corpo, mas o nosso como instrumento para desbravar o
nosso próprio tom. Tons. Encontrarei. Re. encontrarei.
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