quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Expressar: o ser quem sou e é mulher - Parte II

Despertar

Mas vai acabar. Sangrar é para ser natural, assim como o sentir. Por isso, sangramos. Todo mês. Religiosamente. Por quase toda a vida. E na força dele, vai ceder tudo o que não o pertence. E reagir. E reafirmar o contínuo, o compromisso com a naturalidade. O ser espontâneo, como o florescer. 
Nunca achei que sangraria assim. Mas foi assim para que eu ficasse mais forte. 
E vou seguir o ritmo do violino. Da guitarra. Do violão. Do cello. Inspirados no nosso corpo, mas o nosso como instrumento para desbravar o nosso próprio tom. Tons. Encontrarei. Re. encontrarei. 

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