O passado que me conto
o torno possível ou não
O presente que me vivo
o torno sensível ou não.
O sonho como o que cega.
Perdi-me um pouco no tempo.
Olhar ao redor é agora a solução.
Ao redor e ao que há dentro de mim
(em mim, todos os tempos em um).
Como tudo pode acabar num suspiro.
Toda efemeridade, um dia
me enlouquece.
Me faz viver
por mostrar-me o que não vi.
Tudo tão escondido
Encolhido que se expande
no mistério de si.
Decifra-me ou devoro-te.
Tentar decifrar foi o caminho do te devoro.
Necessário apenas se sentir
se enxergar
Mas mais difícil do que isso
seria fazê-lo plenamente
(um dia, consigo)
(talvez viva uma vida e
perceba no fim que o fiz
a vida inteira).
As surpresas que me esperam,
um caminho para colher flores
enquanto se vai pra casa.
Às surpresas que me esperam.
[Descobertas
Do pensar e sentir
em sintonia com o agir.
Do ser quem realmente é.]
Um comentário:
Tava vendo o que sobrou do meu blog e vi um comentário seu de dois anos atrás dizendo que eu fui uma das primeiras pessoas a comentar no seu blog e que estava com saudade das minhas postagens. Fico feliz em ver que você não perdeu a vontade e nem a inspiração de escrever. Seus textos foram só melhorando com o tempo. Parabéns :)
Postar um comentário