segunda-feira, 28 de julho de 2014

De tanto tentar descobrir quem sou, a surpresa (que sempre fui quem era) / Sintonia, vida surpresa ao descobri-la

Passei sonhando com o futuro.
O passado que me conto
o torno possível ou não
O presente que me vivo
o torno sensível ou não.

O sonho como o que cega.
Perdi-me um pouco no tempo.
Olhar ao redor é agora a solução.
Ao redor e ao que há dentro de mim
(em mim, todos os tempos em um).

Como tudo pode acabar num suspiro.
Toda efemeridade, um dia
me enlouquece.
Me faz viver
por mostrar-me o que não vi.
Tudo tão escondido
Encolhido que se expande
no mistério de si.

Decifra-me ou devoro-te.
Tentar decifrar foi o caminho do te devoro.
Necessário apenas se sentir
se enxergar
Mas mais difícil do que isso
seria fazê-lo plenamente
(um dia, consigo)

(talvez viva uma vida e
perceba no fim que o fiz
a vida inteira).

As surpresas que me esperam,
um caminho para colher flores
enquanto se vai pra casa.

Às surpresas que me esperam.
                                                 
[Descobertas
Do pensar e sentir
 em sintonia com o agir.
Do ser quem realmente é.]

Um comentário:

Beatriz disse...

Tava vendo o que sobrou do meu blog e vi um comentário seu de dois anos atrás dizendo que eu fui uma das primeiras pessoas a comentar no seu blog e que estava com saudade das minhas postagens. Fico feliz em ver que você não perdeu a vontade e nem a inspiração de escrever. Seus textos foram só melhorando com o tempo. Parabéns :)