Ao acordar do seu sonho-acordado, desejou baixinho "Vira realidade, por favor..." Seu pedido não foi uma ordem. Foi um pedido jogado ao vento que queria que passasse e levasse-na para um lugar, qualquer lugar, onde servisse de moradia para a realização de seu desejo. Mas o vento não passou. Sentiu dó, teve vontade de passar nem que fosse por um segundo... Mas, não. Ela deveria fazer isto sozinha. (Não fez.)
A lâmpada não apareceu. O gênio não apareceu para salvar aquele pobre coração que choramingava pelos cantos e que, antes mesmo de ver o ponto final da sua história, já decretava o fim. Depois, ainda se dizia esperançoso... Não sei que esperança é essa, coração. Se existir, só as paredes sabem. Elas guardam segredo nossos que nem mesmo nós sabemos, calam-se fácil. Talvez, um dia, foram como a moça que também deixava-se calar por pouco quando mais deveria seguir a sua voz, mesmo que esta faltasse no momento. Ela nasceria e haveria voz. Haveria... haveria... (Não houve.)
Foram-se embora.
Assim que ela virou as costas, passou a inventar novamente mais um diálogo imaginário. (Ele também.)
E as paredes viram...
[De mim, nunca espere um final feliz.
Porém, se escrevo triste
não é para entristecer-te
é para criar coragem
e, nesse caso,
viver.
E outra:
nunca duvide
da imensidão
de um olhar.
Esse texto nasceu de um outro
texto chamado Três Grandes Pontos.
Pontos grandes mesmo,
por esconderem um
mundo em si. ]
Esse texto nasceu de um outro
texto chamado Três Grandes Pontos.
Pontos grandes mesmo,
por esconderem um
mundo em si. ]
4 comentários:
Oi! Valeu pelo comentário. Nem sabia que alguém ainda lia o que eu escrevo (quando escrevo). Eu lembro do seu rosto, mas não do seu nome. Larissa ou viajei? Enfim, obrigada por ainda dar crédito ao que eu digo :D
Que tenhamos nós, sabedoria das reticências, para que o Amor venha em nós e em nós continue...
Eu estive por lá durante muito tempo lendo seus textos (os antigos mesmo), doida para que você postasse mais um. Você foi uma das primeiras pessoas que comecei a seguir, a acompanhar o que escrevia... Parece que foi ontem, mas foi rm 2009 (comigo, 2009 tem essa mania de fingir que está por perto).
Acabou que conseguiu se lembrar do meu rosto e do meu nome, risos.
Que saibamos da grandiosidade das reticências e que o amor prevaleça. Desejos bons para o fim do ano.
Obrigada pela visita, Guilherme. (:
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